O campeonato baiano também já teve o seu Fla-Flu. Para a disputa do certame de 1967 um grande número de clubes dava ao campeonato uma nova dimensão, sendo mesmo chamado de “Pioneirão”. Verificou-se uma participação significativa das agremiações sediadas fora da capital.
A cidade de Ilhéus estava representada por nada menos que três equipes, sendo este o número máximo de representantes que uma cidade teve no certame, à exceção de Salvador. Uma das equipes ilheenses era o Flamengo, o aurinegro da terra do cacau. O clube tivera um início de campanha auspicioso, conseguindo manter-se invicto e na liderança até determinada altura do campeonato.
Em 29 de junho daquele ano, no Estádio Jóia da Princesa, em Feira de Santana, em jogo noturno com a presença de 2.438 pagantes, aconteceu o primeiro Fla-Flu baiano. Naquela noite de São Pedro, os Touros do Sertão abateram o líder pelo elástico placar de 5 x 0, um triunfo que surpreendeu os próprios feirenses pela magnitude do escore.
O Flamengo perdia a liderança. Havia alguma semelhança com o primeiro Fla-Flu carioca (Fluminense 3 x 2, em 1912): a vitória do Flu e o número de gols na partida.
As equipes atuaram com a seguinte formação: Fluminense de Feira – Mundinho, Misael, Onça, Val e Noroel; Chinezinho e Delorme; Veraldo, Dedé, Lai (Pinheirinho) e Neves. O Flamengo com Queiroz, Malagute, Manequinha, Adelino e Tinho; Haroldo e Bigorra (Gato Preto); Zé Pequeno, Paraná, Clemente e Jurandir.
O primeiro tempo foi muito disputado, com predomínio inicial do Flamengo, conseguindo o tricolor equilibrar as ações a partir dos 20 minutos e, aos 30, marcar o único gol da etapa, através do ponteiro Neves. No início do segundo tempo, o Fluminense marcaria dois gols nos dois primeiros minutos, fato que desorientou o aurinegro ilheense.
A partir daí ficou fácil para os tricolores chegarem à goleada. Nessa etapa os goleadores foram Dedé (3) e Neves, pela ordem. O árbitro foi Valter Gonçalves. Os técnicos das equipes eram Valter Miraglia, do Fluminense, e Airton Adami, do Flamengo.
O campeonato foi decidido entre o Bahia e o Galícia, em março de 1968, sagrando-se campeão o Bahia, após uma longa série de partidas decisivas.
Fonte: jornal A Tarde.
A cidade de Ilhéus estava representada por nada menos que três equipes, sendo este o número máximo de representantes que uma cidade teve no certame, à exceção de Salvador. Uma das equipes ilheenses era o Flamengo, o aurinegro da terra do cacau. O clube tivera um início de campanha auspicioso, conseguindo manter-se invicto e na liderança até determinada altura do campeonato.
Em 29 de junho daquele ano, no Estádio Jóia da Princesa, em Feira de Santana, em jogo noturno com a presença de 2.438 pagantes, aconteceu o primeiro Fla-Flu baiano. Naquela noite de São Pedro, os Touros do Sertão abateram o líder pelo elástico placar de 5 x 0, um triunfo que surpreendeu os próprios feirenses pela magnitude do escore.
O Flamengo perdia a liderança. Havia alguma semelhança com o primeiro Fla-Flu carioca (Fluminense 3 x 2, em 1912): a vitória do Flu e o número de gols na partida.
As equipes atuaram com a seguinte formação: Fluminense de Feira – Mundinho, Misael, Onça, Val e Noroel; Chinezinho e Delorme; Veraldo, Dedé, Lai (Pinheirinho) e Neves. O Flamengo com Queiroz, Malagute, Manequinha, Adelino e Tinho; Haroldo e Bigorra (Gato Preto); Zé Pequeno, Paraná, Clemente e Jurandir.
O primeiro tempo foi muito disputado, com predomínio inicial do Flamengo, conseguindo o tricolor equilibrar as ações a partir dos 20 minutos e, aos 30, marcar o único gol da etapa, através do ponteiro Neves. No início do segundo tempo, o Fluminense marcaria dois gols nos dois primeiros minutos, fato que desorientou o aurinegro ilheense.
A partir daí ficou fácil para os tricolores chegarem à goleada. Nessa etapa os goleadores foram Dedé (3) e Neves, pela ordem. O árbitro foi Valter Gonçalves. Os técnicos das equipes eram Valter Miraglia, do Fluminense, e Airton Adami, do Flamengo.
O campeonato foi decidido entre o Bahia e o Galícia, em março de 1968, sagrando-se campeão o Bahia, após uma longa série de partidas decisivas.
Fonte: jornal A Tarde.
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