16 de dezembro de 2011

PEQUENO HISTÓRICO DO FUTEBOL NO AMAPÁ – 5ª PARTE


Obs.:
Uma grande parte dessa matéria foi publicada no Jornal do Futebol (editado por oito anos), de autoria de José Ricardo Caldas e Almeida, utilizando como fontes arquivos de Júlio Bovi Diogo, Adalberto Jorge Klüser, Edgar Augusto Lobo da Silva, Sérgio Madeira (in memorian), Ginaldo Chiquito, revista Placar e Almanaque Abril. Resolvi atualizá-la até 2011, acrescentando mais alguns dados e divulgá-la aqui no blog em partes.

RANKING DO CAMPEONATO AMAPAENSE

CRITÉRIOS

O ranking histórico usado aqui foi montado a partir de um critério bastante simples: em cada temporada, o campeão ganha 100 pontos, o vice leva 100/2, o terceiro colocado fica com 100/3 e assim sucessivamente, até o último colocado da competição.
O diferencial deste ranking em relação aos outros é o uso de uma fórmula simples para fazer a distribuição da pontuação, ou seja, 100/posição. Outros rankings, que distribuem os pontos de maneira mais arbitrária (por exemplo, 10, 9, 8, 7, 6 ..., como o da Placar) abrem muito espaço para questionamentos: porque o primeiro colocado tem essa pontuação? Porque a distribuição é linear? Porque só os 10 primeiros (e não os 8 ou os 15 ou todos os times) ganham pontos? Aqui, não há esse problema: a única escolha arbitrária foi a função 100/pos; o resto é tudo decorrência disso.
Outra vantagem deste ranking é que ele contempla todos os clubes que participaram do campeonato, não só os primeiros colocados. Isso permite medir muito melhor a importância histórica de cada clube. Além disso, ele funciona independentemente do número de clubes que disputaram o campeonato, não causando distorções mesmo que o número de participantes tenha variado muito entre uma edição e outra.
A fórmula privilegia fortemente o que realmente importa para a história: os títulos. Um clube precisa ficar 13 vezes em 13º lugar para ganhar a mesma pontuação do campeão de um torneio. Além disso, a diferença de pontos reflete a diferença de importância entre as posições. Por exemplo, a diferença de pontuação entre o campeão e o vice-campeão é de 50 pontos (afinal, é totalmente diferente, para a história, ser primeiro ou segundo colocado); já a diferença entre o 13º e o 14º é de só 0,55 pontos. Isso é uma grande mudança em relação ao popular ranking da revista Placar, no qual a diferença de pontos entre o 1º e o 2º é igual à do 10º para o 11º.
Por fim, uma explicação importante: por que o campeão ganha 100 pontos, e não 50, 1.000, 1 ou 3,14? A resposta: não importa! Qualquer que seja a pontuação atribuída ao campeão, a classificação do ranking não muda absolutamente nada – desde que mantida a relação X/posição. Ou seja, menos um fator de arbitrariedade para o ranking.
Eis como ficaria o Ranking do Campeonato Amapaense, de 1991 a 2011:

CF
CLUBE
PONTOS
YPIRANGA CLUBE
965,95
SOCIEDADE ESPORTIVA E RECREATIVA SÃO JOSÉ
708,33
TREM DESPORTIVO CLUBE
572,74
INDEPENDENTE ESPORTE CLUBE
495,40
CLUBE ATLÉTICO CRISTAL
464,68
AMAPÁ CLUBE
435,40
SANTOS FUTEBOL CLUBE
350,04
ESPORTE CLUBE MACAPÁ
300,28
SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE
222,62
10º
MAZAGÃO ATLÉTICO CLUBE
206,67
11º
CLUBE ATLÉTICO ALIANÇA
190,28
12º
ORATÓRIO RECREATIVO CLUBE
172,86
13º
SANTANA ESPORTE CLUBE
112,50
14º
CLUBE ATLÉTICO LONDRINA
32,50
15º
SOCIEDADE ESPORTIVA RUY BARBOSA
25,00

Obs.: o ranking do campeonato amapaense inclui apenas a fase profissional, a partir de 1991.

O AMAPÁ NO RANKING DA CBF

O ranking da CBF dá pontos pelas colocações obtidas nas séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro e também da Copa do Brasil.
Revisado e atualizado em 13 de dezembro de 2011, o ranking aponta o Amapá na 26ª e penúltima colocação entre os Estados, com 73 pontos, à frente apenas de Roraima, com 51.
As colocações dos clubes amapaenses nesse ranking é a seguinte:
166º: Ypiranga, 29 pontos;
221º: Macapá, 10;
233º: São José e Cristal, 8;
245º: Trem e Amapá, 6;
266º: Santos, 4;
302º: Independente, 2.

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