Uma nova cisão no futebol paraense, em 1935, fez com que não se realizasse o campeonato nessa temporada. Em vista disso e para dar movimentação a seu time, a diretoria do Paysandu tratou de conseguir uma série de jogos por gramados do Nordeste. A excursão se prolongaria por mais de dois meses e se constituiria em sucesso, mostrando a vitalidade do time do campeão paraense, que enfrentando uma série de obstáculos conseguiu representar e muito bem o nome do futebol paraense em centros mais adiantados.
A 16 de agosto de 1935, a embaixada do Paysandu embarcava pelo vapor “Itahité”, da Costeira, com destino a Recife, a convite da Associação dos Cronistas Desportivos de Pernambuco. A delegação estava assim formada: Presidente e Tesoureiro – Francisco Xavier da Silva; Vice-Presidente – Eldonor Lima; Secretário e Orador – Ernestino de Souza Filho; Técnico – Cláudio José de Lima. Jogadores: Eldonor e Anastácio, goleiros; Aprígio e Bentes, zagueiros; Vadico, Sandoval Matos, Pedro, Batista e Macambira, médios; Moacyr, Itaguary, Quarenta, Heitor, Erberto e Marcos, atacantes, além de Norat (emprestado pelo Júlio César), Ruy e Vavá (emprestado pelo Clube do Remo).
A excursão foi a mais longa já feita por um clube do Norte/Nordeste, pois durou exatos oitenta dias (dois meses e vinte dias).
Eis a jornada cumprida pelo Paysandu nos gramados do Nordeste:
A 16 de agosto de 1935, a embaixada do Paysandu embarcava pelo vapor “Itahité”, da Costeira, com destino a Recife, a convite da Associação dos Cronistas Desportivos de Pernambuco. A delegação estava assim formada: Presidente e Tesoureiro – Francisco Xavier da Silva; Vice-Presidente – Eldonor Lima; Secretário e Orador – Ernestino de Souza Filho; Técnico – Cláudio José de Lima. Jogadores: Eldonor e Anastácio, goleiros; Aprígio e Bentes, zagueiros; Vadico, Sandoval Matos, Pedro, Batista e Macambira, médios; Moacyr, Itaguary, Quarenta, Heitor, Erberto e Marcos, atacantes, além de Norat (emprestado pelo Júlio César), Ruy e Vavá (emprestado pelo Clube do Remo).
A excursão foi a mais longa já feita por um clube do Norte/Nordeste, pois durou exatos oitenta dias (dois meses e vinte dias).
Eis a jornada cumprida pelo Paysandu nos gramados do Nordeste:
24/08/1935 | Recife (PE) | SPORT RECIFE (PE) | 3 | x | 3 | PAYSANDU |
29/08/1935 | Recife (PE) | TRAMWAYS (PE) | 2 | x | 1 | PAYSANDU |
05/09/1935 | Recife (PE) | NÁUTICO (PE) | 2 | x | 6 | PAYSANDU |
08/09/1935 | Recife (PE) | SELEÇÃO DE PERNAMBUCO | 4 | x | 1 | PAYSANDU |
10/09/1935 | Recife (PE) | SANTA CRUZ (PE) | 2 | x | 1 | PAYSANDU |
13/09/1935 | Maceió (AL) | CSA (AL) | 1 | x | 2 | PAYSANDU |
15/09/1935 | Salvador (BA) | BAHIA (BA) | 3 | x | 1 | PAYSANDU |
20/09/1935 | Salvador (BA) | VITÓRIA (BA) | 5 | x | 2 | PAYSANDU |
22/09/1935 | Salvador (BA) | BOTAFOGO (BA) | 3 | x | 7 | PAYSANDU |
27/09/1935 | Salvador (BA) | VITÓRIA (BA) | 4 | x | 1 | PAYSANDU |
29/09/1935 | Salvador (BA) | BAHIA (BA) | 2 | x | 1 | PAYSANDU |
06/10/1935 | Fortaleza (CE) | FORTALEZA (CE) | 3 | x | 2 | PAYSANDU |
10/10/1935 | Fortaleza (CE) | SELEÇÃO DO CEARÁ | 1 | x | 5 | PAYSANDU |
13/10/1935 | Fortaleza (CE) | CEARÁ (CE) | 5 | x | 4 | PAYSANDU |
17/10/1935 | Fortaleza (CE) | AMÉRICA (CE) | 2 | x | 1 | PAYSANDU |
19/10/1935 | Fortaleza (CE) | SELEÇÃO DO CEARÁ | 3 | x | 3 | PAYSANDU |
25/10/1935 | São Luís (MA) | TUPAN (MA) | 1 | x | 4 | PAYSANDU |
27/10/1935 | São Luís (MA) | SAMPAIO CORRÊA (MA) | 4 | x | 1 | PAYSANDU |
30/10/1935 | São Luís (MA) | AUTOMÓVEL (MA) | 0 | x | 5 | PAYSANDU |
03/11/1935 | São Luís (MA) | MARANHÃO (MA) | 1 | x | 4 | PAYSANDU |
04/11/1935 | São Luís (MA) | SÍRIO (MA) | 1 | x | 2 | PAYSANDU |
Balanço: 21 jogos, 8 vitórias, 2 empates e 11 derrotas. Gols marcados: 57. Gols sofridos: 52. Saldo de gols: 5.
Artilheiros: Quarenta, 20; Heitor, 11; Vavá, 9; Erberto, 6; Itaguary e Doca, 4; Sandoval Matos, Moacyr, Macambira e Ruy, um gol cada.
Obs.: Quarenta era pai de Quarentinha, o maior artilheiro da história do Botafogo.
Fontes: A História do Paysandu Sport Club 1914-1955 e Almanaque do Papão
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